sábado, 24 de abril de 2010

Pediatra Fernando Azevedo


Pediatra Fernando Azevedo
Meraldo Zisman
Psicoterapeuta de Jovéns


No dia 24 de março de 2010 recebi o seguinte e-mail:


“Meus Caros Amigos,

A Associação Médica de Pernambuco comunicou-me, ontem, que fui escolhido para ser homenageado, juntamente com dois outros colegas, no dia 6 de abril, às 20 horas, e receber, nessa reunião, a medalha de condecoração Maciel Monteiro. Sinto-me honrado com a homenagem e, feliz, com a presença de vocês. Um abraço.”

O texto não estava assinado. No entanto, diante daquela mensagem, ressalto que meu contentamento foi grande. Meu caro Fernando, independentemente da amizade que lhe tenho, para mim, você é e será, sempre, o pediatra que os outros recomendam, assemelhando-se ao médico pernambucano, patrono da comenda que lhe será outorgada.

Permitam-me, leitores, rememorar o patrono Maciel Monteiro (Antônio Peregrino M. M., 2º. Barão de Itamaracá), o médico, jornalista, diplomata, político, orador e poeta, que nasceu no Recife/PE, em 30 de abril de 1804, e faleceu em Lisboa/Portugal, em 5 de janeiro de 1868. Ele é o patrono da Cadeira no. 27, escolhido pelo fundador Joaquim Nabuco. Meu caro homenageado: como você foi cordato, alegre, distinto, delicado, amável, diplomata, e, sobretudo, pernambucano! Essa foi a impressão que deixou, aonde nós aprendemos a difícil Medicina Infantil, no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro. Tivemos os mesmos mestres e somos irmãos de profissão.

No presente, mesmo dedicando-me à psicoterapia, é grande a minha exultação ao ver você receber tamanha distinção! Em que peito, mais nobre que o seu, a medalha do Barão de Itamaracá poderia ter mais altiva guarida?

Fernando Azevedo, você é nobre em origem e sentimentos. O seu dom mágico, de vivenciar com tamanho carinho e competência a relação médico/criança/família, é logo percebido pelas mães. Seu consultório é o mesmo: sempre repleto de brinquedos e de amor. Você sabe melhor do que ninguém que, o trabalho das crianças, é o eterno brincar; e que, brincando, é que elas apreendem o mundo. Poucos são os adultos que têm consciência disso!

Como você, alguns conservam a criança que existe dentro de nós. Por essa razão, a Medicina Pernambucana, ao prestar essa homenagem, estende os parabéns, ainda, àqueles médicos vocacionados que exercem a profissão com amor. Ao lhe outorgar a medalha de condecoração Maciel Monteiro, a Associação Médica de Pernambuco está de parabéns! Meu caro Fernando Azevedo, muito obrigado por permitir que eu seja seu amigo!

*Crônica publicada no Diario de Pernambuco em 4 de Abril de 2010




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